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Flamengo avança para as semifinais da Copa do Brasil, mas o ataque ainda precisa de afinação

Foto do escritor: GuinaGuina
Flamengo e Bahia, Copa do Brasil
Bruno Henrique e Arrascaeta comemoram o gol em Flamengo x Bahia — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Mais uma vez, o Flamengo mostrou que sabe segurar a pressão. O Rubro-Negro venceu o Bahia por 1 a 0 no Maracanã, repetindo o placar do jogo de ida e garantindo a vaga para sua 17ª semifinal da Copa do Brasil. É um recorde impressionante, mas, como diz aquele ditado: "quem vê placar não vê jogo". Apesar da vitória, o time carioca ainda tem um desafio no ataque que está pedindo para ser resolvido, talvez com a mesma urgência de uma torcida ansiosa por título.

Um jogo seguro, mas... cadê os gols?

Vamos ser sinceros, não foi uma atuação de encher os olhos. Foi segura? Foi. Arrascaeta decidiu? Decidiu. Mas, convenhamos, o Flamengo ainda precisa dar um jeitinho de afinar esse ataque. O time controlou a maior parte do jogo, teve a posse da bola em momentos decisivos, mas não deu aquele show que a Nação está acostumada a ver. Para um time que já teve "artilheiros por metro quadrado", parece que a produção ofensiva anda meio travada, quase como o Wi-Fi na casa da sua tia que mora no interior.

Arrascaeta: de volta e decisivo

A grande notícia da noite foi o retorno de Arrascaeta, o uruguaio que estava mais sumido que amigo que promete pagar a rodada e nunca paga. E ele voltou em grande estilo: meteu o gol da classificação e ainda mostrou que mesmo não estando 100%, ainda é o cara que pode resolver as coisas com um toque mágico. Mas não foi só ele. Wesley, Léo Ortiz e Luiz Araújo fizeram suas partes, dando consistência ao time e segurando as pontas quando precisou.

Tite e sua aula de meio-campo

Agora, vamos falar do mestre Tite, que fez aquele esquema de encher o meio de campo com gente combativa. E deu certo! Everton Araújo, o menino de 21 anos, brilhou com a responsabilidade de um veterano, fazendo marcações que deixariam até o Gattuso com inveja. Tá certo que ele cometeu uns errinhos aqui e ali – nervosismo, sabe como é –, mas foi muito bem e saiu ovacionado.

E o ataque, meu povo?

Se tem uma coisa que está faltando, é aquele "algo mais" no ataque. O Flamengo teve 13 finalizações, mas só 3 chances claras. O Marcos Felipe, goleiro do Bahia, se tornou o herói improvável da noite, defendendo até pensamento! Mas a questão é: sem Pedro, a vida do Rubro-Negro na frente fica mais difícil. Bruno Henrique improvisado de falso 9 até se esforça, mas a mágica não é a mesma.

E Gabigol? Bem, ele entrou no segundo tempo, foi aplaudido e tudo mais, mas o problema está longe de ser resolvido. A sensação é de que o Flamengo precisa parar de "sentar na vantagem" e fazer esse ataque funcionar com mais fluidez. Porque segurar o placar de 1 a 0 é ótimo, mas não dá para viver só disso, principalmente numa competição como a Copa do Brasil.

O que vem por aí?

Agora, o Flamengo enfrenta o Corinthians na semifinal, com jogos marcados para as semanas de 2 e 17 de outubro. Vai ser jogão, mas se o ataque não der uma melhorada, pode ser que o Rubro-Negro acabe sofrendo mais do que precisa. E cá entre nós, ninguém quer depender de gols mágicos do Arrascaeta o tempo todo, né?

Então, torcida rubro-negra, vamos cruzar os dedos e torcer para que até lá o ataque volte a funcionar como uma máquina bem azeitada. Porque se o Flamengo quer levantar mais uma taça da Copa do Brasil, vai precisar de muito mais que vitórias magras. Vai precisar de gols, muitos gols. Ou pelo menos um atacante que não deixe a torcida com o coração na mão até o apito final!

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